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"A VIDA NÃO IMITA A ARTE, IMITA UM FILME RUIM" Woody Allen ... mas a nossa vida imita um vencedor do Oscar de melhor filme!

domingo, 11 de março de 2012

EM BUSCA DO PRAZER

       
Nunca teve a pretensão de ser um grande filme, nunca foi e nunca será. Talvez não seja nem Cult. Na época, foi um incrível fracasso de bilheteria e de crítica. Fora indicado a 5 prêmios framboesa: pior filme, roteiro, trilha sonora e revelação para Russell Todd, vencendo na categoria de atriz coadjuvante para Lynn-Holly Johnson. Dentro da visão negativa, acreditamos estar subestimado demais.
Seu único objetivo era de divertir e isto consegue, cumpre seu dever. Mas é um filme pessoal para nós, portanto, não importa que todos os críticos o odeiem, ou que o público o renegou, ele sempre estará em nossos corações.
Lembramos que: era 1989 quando assistimos a esse filme pela primeira vez no SBT na extinta “sessão das 10” que começava as 10 (rs). Seguido de inúmeras vezes no “cinema em casa”.
Que época maravilhosa: estamos saudosistas porque ao terminar o programa Silvio Santos, ou ao terminar a programação da hora do almoço (12h30 Chapolin e 13h Chaves), ao começar este filme, toda nossa família ficava em seus lugares para se deliciar com a história. Trata-se de um filme que tinha esse poder de união – funcionou com nossa família. Todos nossos três irmãos ainda eram solteiros e nosso pai era vivo. Éramos sete, ali, rindo e se emocionando com este pequeno filme. Como diz nosso amigo Rubens Ewald Filho: filme pessoal... o nome já fala. Ou seja, para nós é sagrado (rs).
O elenco: bem, dizer que estão péssimos numa obra que não exige nada de ninguém, fica difícil de levar em consideração. Vamos para a trama e esclarecer melhor os personagens.
O famoso clichê: quatro garotas de faculdade vão querer sair de férias para a praia, ponto. Trata-se de um tópico frasal de mais de 100 filmes (rs). Destino: Fort Lauderdale, Flórida.
A 1ª chama-se Jennie (Lisa Hartman), a mais principal de todas. Sua característica: a certinha. Não quer ir para a praia porque tem um grande trabalho de faculdade para fazer, mas aceita levar os livros para a praia ao saber que seu ídolo, um famoso pianista, primo de uma das quatro, dará um concerto em Fort Lauderdale.
A 2ª chama-se Carol (Lorna Luft). A única integrante do grupo que tem namorado, mas quer sair sozinha nas férias com as amigas. Claro, criando insegurança no namorado que vai atrás dela. Carol é bailarina profissional.
A 3ª chama-se Sandra (Wendy Schaal), nossa preferida. A rica, mimada, chata e cheia de ‘não-me-toques’. Não quer ir para Fort lauderdale, por achar que trata-se de um local de pobres, esta indo na verdade ao Triângulo das Bermudas, mas como é a única que tem carro, decide dar uma carona às amigas e ficar o fim de semana pelo menos. Óbvio, que o cupido a fará ficar.
A 4ª chama-se Laurie (Lynn-Holly Johnson), a mais engraçada. Ela é prática e objetiva. Esta louca para transar. Seu desejo é fazer sexo cru e primitivo com um cara tipo ‘Conan’. Um de seus diálogos atende melhor uma analogia dela: “Quero encontrar um cara, com o corpo mais gostoso que já vi, cujo cérebro tenha derretido com o sol, do tipo Conan, o Bárbaro”.
Pausa.
As atrizes: Lisa Hartman nunca foi uma estrela, ela até canta a música tema do filme e não se saiu mal (segue o link da musica abaixo). Não fez nada além de rechear a carreira com telefilmes melodramáticos e de histórias reais que viram filmes para TV nos Estados Unidos. Em retrocesso, alguns não são ruins, como por ex. “Onde Está Meu Filho?” de 1996. Tentou ser cantora também.

Lorna Luft é filha de Judy Garland, mas não foi tão esperta quanto a meia-irmã Liza Minnelli. Ela havia feito uma Pink Lady coadjuvante no imenso fracasso “Grease 2” em 1982. Não seguiu carreira, mas tinha futuro, talvez como comediante.
Wendy Schaal era muito bonita. Uma boa comediante e era promissora. Mesmo com o fracasso de “Em Busca do Prazer”, apareceu em “Viagem Insólita” (1987) e “Meus Vizinhos São Um Terror” (1989) ao lado de Tom Hanks. Hoje em dia faz uma voz numa série em desenho animado “American Dad”.
Lynn-Holly Johnson foi a vitoriosa do framboesa por “Em Busca do Prazer”. Não achamos que ela era a pior coadjuvante, duvidamos que ela fosse pior que sua concorrente (Olivia d’Abo por “Bolero” e “Conan, o Destruidor). Não se pode levar em consideração um prêmio que um ano anterior, havia indicado Brian De Palma como pior diretor por “Scarface” (1983). Lynn havia sido indicada ao Globo de Ouro de revelação pelo lindo filme romântico, o cult “Castelo de Gelo” (1978). Havia feito fama de certinha (girl next door). Em seguida foi a pior Bond Girl de todos os tempos no James Bond de Roger Moore “Somente Para Seus Olhos” (1981) e interpretou Laurie, uma linda loira em busca de sexo. Nos Estados Unidos, eles não gostam de mudanças e essa reviravolta de Sandra Dee para Madonna não foi bem aceito.
Voltando.
O filme tem várias etapas: a ida para o clube, a chegada no hotel, a primeira vez na praia, a primeira balada, uma pincelada de drama e romance e o final emocionante. Muitas situações e diálogos engraçados levam o público a risada.
Jennie fica dividida entre seu ídolo (o pianista Camden, interpretado pelo ator Daniel Mcdonald, falecido em 2007 devido a um tumor cerebral) e um jovem pobre aspirante a astro pop interpretado por Russell Todd (indicado a pior revelação). Russell havia sido degolado pelo Jason em 1981 no filme “Sexta-Feira 13 Parte II”. Era muito bonito (ainda é, mesmo 28 anos depois do filme), mas o fracasso foi grande e ele desistiu. Poderia ter sido persistente. Para terminar com as dúvidas de Jennie, ele invade o concerto do pianista e ali canta uma declaração para ela.
Um absurdo se pensar direito. Não havia segurança para barrá-lo? Afinal, era um grande concerto de um pianista muito famoso. Entrou bateria, teclado, a banda e nada aconteceu. Somos românticos e essa cena, mesmo sendo impossível, emociona todos os românticos.
Mesmo contendo spoilers, a cena mostra a decisão de Jennie; a Carol fazendo as pazes com o namorando; Sandra que chega sozinha no final, triste porque terminou com seu romance de verão (ela como a mimada, na 1ª balada, bebeu demais, fez um striptease, bateu num policial e foi presa. Se apaixonou pelo policial e eles começam um romance, mas ele é separado, pobre, com filhos e a ex esta sem emprego morando de favor com ele. Sandra começa a dar mais valor ao coração, deixando de ser mimada e amadurecendo suas idéias de que mulheres ricas só namoram banqueiros e médicos); e Laurie que depois de se decepcionar com os conans, vê no pianista famoso (um nerd) um verdadeiro Conan na cama. Nem todas têm um final feliz, a vida nem sempre é justa, é isso que faz este filme até especial. Detalhe: Russell foi dublado foi Peter Brackett e o ainda ator ativo Christopher MacDonald (ele foi o marido de Thelma em “Thelma & Louise” de 1991) é o baixista. Segue a cena abaixo.

Podem acreditar, é muito mais que isso. As cenas das baladas são hilárias. Nasce dentro de nós uma vontade louca de fazer essas loucuras tão agradáveis e até românticas.
O valor da amizade é mostrado na cena em que Carol e um musculoso participam de um concurso chamado ‘casal gostosão’ para usar o dinheiro do prêmio para tirar Sandra e Laurie da cadeia (ela vai presa junto, pois quando Sandra bate na cara do policial, Laurie esta presente e bêbada também). Ela dança balé e o rapaz faz musculação – não tem como não cair na gargalhada. É neste momento que Chip (o namorado da Carol) chega à praia, testemunha aquele show e termina o namoro. Segue a cena abaixo.

É para amantes de anos 80, sem precisar ser polêmico ou arte demais, é apenas para relaxar. Afinal, relaxar não é proibido no cinema. A trilha sonora totalmente anos 80 faz todo fã delirar. Claro que não se trata de um filme memorável, mas para nós dois ele é inesquecível. Adoramos as confusões das personagens e foi uma decepção saber que quando você vai a um clube e para uma praia, essas coisas não acontecem na vida real. Uma pena que a vida não é como no cinema. Seria divertido viver situações de risos e lágrimas com certo conteúdo transformando nossas viagens em verdadeiras etapas de crescimento e não apenas numa maneira de tirar fotografias e colocar nas redes sociais.

OS QUERIDINHOS DO OSCAR

AGORA SEGUE A LISTA DOS ATORES E ATRIZES MAIS PREMIADOS COM O OSCAR EM SUAS CATEGORIAS...

RECORDISTA

Katharine Hepburn - É a única tétra campeã do Oscar na história do cinema. Ganhou na categoria de melhor atriz quatro vezes: Em 1933 por "Manhã de Glória", 1967 por "Adivinhe Quem Vem Para o Jantar", 1968 por "O Leão no Inverno" (dois anos consecutivos) e em 1981 por "Num Lago Dourado.

OS TRICAMPEÕES

Ingrid Bergman - Ganhou na categoria de melhor atriz duas vezes: Em 1944 por "A Meia Luz" e em 1956 por "Anastácia - A Princesa Esquecida" e uma vez como melhor atriz coadjuvante em 1974 por "Assassinato no Expresso Oriente".

Jack Nicholson - Ganhou na categoria de melhor ator duas vezes: Em 1975 por "Um Estranho no Ninho" e em 1997 por "Melhor É Impossível" e uma vez como melhor ator coadjuvante em 1983 por "Laços de Ternura"

Walter Brennan - Ganhou três vezes na categoria de melhor ator coadjuvante: Em 1936 por "Meu Filho É Meu Rival", 1938 por "Romance do Sul" e em 1940 por "O Galante Aventureiro".

Meryl Streep
Melhor atriz coadjuvante em 1979 por "Kramer Vs. Kramer"
Melhor atriz em 1982 por "A Escolha de Sofia"
Melhor atriz em 2011 por "A Dama de Ferro"
Recordista de indicações ao Oscar


OS BICAMPEÕES


Jane Fonda
Melhor atriz em 1971 por "Klute - O Passado Condena"
Melhor atriz em 1978 por "Amargo Regresso"


Sally Field
Melhor atriz em 1979 por "Norma Rae"
Melhor atriz em 1984 por "Um Lugar no Coração"


Bette Davis
Melhor atriz em 1935 por "Perigosa"
Melhor atriz em 1938 por "Jezebel"


Vivien Leigh
Melhor atriz em 1939 por "...E o vento Levou"
Melhor atriz em 1951 por "Uma Rua Chamada Pecado"

Jodie Foster
Melhor atriz em 1988 por "Acusados"
Melhor atriz em 1991 por "O Silêncio dos Inocentes"

Hilary Swank
Melhor atriz em 1999 por "Meninos Não Choram"
Melhor atriz em 2004 por "Menina de Ouro"

Sean Penn
Melhor ator em 2003 por "Sobre Meninos e Lobos"
Melhor ator em 2008 por "Milk - A Voz da Igualdade"

Tom Hanks
Melhor ator em dois anos consecutivos
1993 por "Filadélfia" e 1994 por "Forrest Gump - O Contador de Histórias"

Marlon Brando
Melhor ator em 1954 por "Sindicato de Ladrões"
Melhor ator em 1972 por "O Poderoso Chefão"

Robert De Niro
Melhor ator coadjuvante em 1974 por "O Poderoso Chefão Parte II"
Melhor ator em 1980 por "Touro Indomável"

Melvyn Douglas
Melhor ator coadjuvante em 1963 por "Hud - O Indomável"
Melhor ator coadjuvante em 1979 por "Muito Além do Jardim"

Spencer Tracy
Melhor ator em dois anos consecutivos
1937 por "Marujo Intrépido" e 1938 por "Com os Braços Abertos"

Elizabeth Taylor
Melhor atriz em 1960 por "Disque Butterfield 8"
Melhor atriz em 1966 por "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?"

Kevin Spacey
Melhor ator coadjuvante em 1995 por "Os Suspeitos"
Melhor atriz em 1999 por "Beleza Americana"

Glenda Jackson
Melhor atriz em 1970 por "Mulheres Apaixonadas"
Melhor atriz em 1973 por "Um Toque de Classe"

Jack Lemmon
Melhor ator coadjuvante em 1955 por "Mister Roberts"
Melhor ator em 1973 por "Sonhos do Passado"

Gene Hackman
Melhor ator em 1971 por "Operação França"
Melhor ator coadjuvante em 1992 por "Os Imperdoáveis"

Jessica Lange
Melhor atriz coadjuvante em 1982 por "Tootsie"
Melhor atriz em 1994 por "Céu Azul"

Dustin Hoffman
Melhor ator em 1979 por "Kramer Vs. Kramer"
Melhor ator em 1988 por "Rain Man"

Anthony Quinn
Melhor ator coadjuvante em 1952 por "Viva Zapata!"
Melhor ator coadjuvante em 1956 por "Sede de Viver"

Peter Ustinov
Melhor ator coadjuvante em 1960 por "Spartacus"
Melhor ator coadjuvante em 1964 por "Topkapi"

Daniel Day-Lewis
Melhor ator em 1989 por "Meu Pé Esquerdo"
Melhor ator em 2007 por "Sangue Negro"

Olivia de Havilland
Melhor atriz em 1946 por "Só Resta Uma Lágrima"
Melhor atriz em 1949 por "Tarde Demais"

Shelley Winters
Melhor atriz coadjuvante em 1959 por "O Diário de Anne Frank"
Melhor atriz coadjuvante em 1965 por "Quando Só o Coração Vê"

Denzel Washington
Melhor ator coadjuvante em 1989 por "Tempos de Glória"
Melhor ator em 2001 por "Dia de Treinamento"

Gary Cooper
Melhor ator em 1941 por "Sargento York"
Melhor ator em 1952 por "Matar ou Morrer"

Fredric March
Melhor ator em 1932 por "O Médico e o Monstro"
Melhor ator em 1946 por "Os Melhores Anos de Nossas Vidas"

Dianne Wiest
Melhor atriz coadjuvante em 1986 por "Hannah e Suas irmãs"
Melhor atriz coadjuvante em 1994 por "Tiros na Broadway"

Maggie Smith
Melhor atriz em 1969 por "A Primavera de Uma Solteirona"
Melhor atriz coadjuvante em 1978 por "Califórnia Suite"

Michael Caine
Melhor ator coadjuvante em 1986 por "Hannah e Suas irmãs"
Melhor ator coadjuvante em 1999 por "Regras da Vida"

Jason Robards
Melhor coadjuvante em dois anos consecutivos
1976 por "Todos os Homens do Presidente" e 1977 por "Julia"

 
Luise Rainer
Primeira bicampeã da história do Oscar. Primeira bicampeã por dois anos consecutivos. A única atriz a receber essas vitórias. Ganhou como melhor atriz em: 1936 por "Ziegfeld - O Criador de Estrelas e em 1937 por "Terra dos Deuses"

FALOU E DISSE

Os Agradecimentos Mais Famosos Feitos Pelos Atores

Dustin Hoffman - Melhor ator em 1979 por “Kramer VS. Kramer”: - Gostaria de agradecer a meu pai e minha mãe por não terem praticado o controle da natalidade.

Grace Kelly - Melhor atriz em 1954 por “Amar é Sofrer– Queria tanto ganhar o Oscar que tinha medo de levantar para recebê-lo, mesmo se algum outro nome fosse chamado.

Mercedes McCambridge - Oscar de atriz coadjuvante em 1949 por “A Grande Ilusão”: - Quero dizer as atrizes iniciantes que nunca percam a coragem.

Ingrid Bergman - Melhor atriz coadjuvante em 1974 por “Assassinato no Expresso Oriente”: - Peço desculpas a Valentina Cortese porque acho que ela é quem deveria ter ganhado o Oscar por sua magnifíca atuação em “Uma Noite Americana”. Desculpe, você esta ai na platéia, não queria ser sua rival. Não entendo essa premiação, como Valentina pode concorrer comigo, se “Uma Noite Americana” ganhou melhor filme estrangeiro ano passado?
Sally Field (em nossa opinião a melhor) quando ganhou seu 2º Oscar em 1984 como melhor atriz em “Um lugar no coração”: - Sempre tive uma carreira certinha e nunca quis nada além de ter o respeito de vocês. Da primeira vez que ganhei o Oscar, não senti isso, mas desta vez sinto que não posso negar o fato de que vocês me amam, com certeza, vocês me amam.
Jane Fonda – polêmica, ativista política, ex-presidiária - ao ganhar seu 1º Oscar em 1971 por sua brilhante atuação em “Klute – O Passado Condena”, seguiu os conselhos do pai que orientou a filha, caso ganhasse, a não fazer um discurso político no Oscar, separar as coisas. Quando Jane Fonda foi eleita a melhor atriz, todos ficaram apreensivos, portanto ela subiu no palco, agarrou seu Oscar e disse: - Tem muita coisa que deve ser dita, mas não direi aqui, este não é o lugar e nem momento, então, obrigada!

CURIOSIDADES: "É SEMPRE BOM GANHAR UM OSCAR..."


ACREDITEM SE QUISER HEHE

VERSUS

Quando Jane Fonda estrelou e produziu NUM LAGO DOURADO em 1981, chamou para interpretar seus pais no filme, seu pai verdadeiro HENRY FONDA e KATHARINE HEPBURN como sua mãe. Para assinar o contrato Katharine achou uma falta de respeito Jane não ter ido junto dela e seu pai num carro, pois preferiu ir no ônibus da turne de sua nova amiga Dolly Parton. Devido a isso Katharine quase negou fazer o filme.
Na cerimônia do Oscar, Jane perdeu como atriz coadjuvante, seu pai ganhou melhor ator, mas como estava doente, não compareceu e Jane aceitou o prêmio em seu lugar. Katharine foi a melhor atriz, transformando-a na única tetra campeã do Oscar. No dia seguinte, Katharine ligou para Jane e disse: "Se você tivesse ganhado e eu perdido, nós duas seriamos tri-campeãs do Oscar, mas você perdeu e eu ganhei. Agora você nunca mais vai me alcançar"
Tudo isso devido a reunião? Katharine não deve ter gostado de saber que seu 4º Oscar veio de um filme produzido por Jane. Jane por sinal, não sabia se brigava ou dizia obrigada, afinal era Katharine Hepburn, a musa do cinema.


QUANDO DIZER NÃO É UM PECADO

Alguns atores e atrizes negaram interpretar personagens que deram Oscar a outros astros, ou seja... ELES NEGARAM E OUTROS LEVARÃO hehe
Mancada de 5 atrizes ao mesmo tempo:




Anne Bancroft, Angela Lansbury, Geraldine Page, Jane Fonda e Ellen Burstyn negaram o papel que deu o Oscar de melhor atriz a desconhecida Louise Fletcher no filme “Um Estranho no Ninho” de 1975.



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Burt Lancaster e Rock Hudson sem motivos recusaram uma proposta irrecusável. Ser “Ben-Hur”. Em seu lugar, Charlton Heston ficou com o papel e ganhou o Oscar em 1959.

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Henry Fonda cometeu o pecado maior. Negou estrelar “Rede de Intrigas”. Peter Finch ganhou o papel, morreu dias antes da cerimônia e ainda por cima ganhou um Oscar póstumo em 1976.

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James Cann jogou 2 Oscars pela janela. Deve sentir remorso até hoje. Negou em 1975 atuar em “Um Estranho no Ninho”, filme que rendeu o Oscar de melhor ator para Jack Nicholson e em 1979 repetiu a dose, negou “Kramer VS. Kramer” que rendeu o Oscar de melhor ator para Dustin Hoffman e chegou a dizer ao diretor: “Jamais interpretaria um personagem burguês e babaca de classe media”.

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Kirk Douglas negou “Divida de Sangue” em 1965. Foi substituído por Lee Marvin que ganhou a estatueta.


ELES RECUSARAM O PRÊMIO
George C. Scott mandou uma carta dizendo que não queria o premio por sua atuação em "Patton - Rebelde ou Herói" (1970), sem muitas explicações. No palco uma espontânea Goldie Hawn abriu o envelope e surpreendeu-se ao ler o premio de melhor ator: “Meu Deus, é George C Scott”.

Marlon Brando deu uma de rebelde com causa. Em 1972 quando ganhou melhor ator em “O Poderoso Chefão” deu um grito de protesto. Enviou a cerimônia uma índia apache Sacheen Little-Feather para rejeitar a estatueta em nome de todos os índios americanos tratados com desprezos em filmes americanos para quase 1 bilhão de telespectadores.

INICIANTES DE OURO
Três atrizes começaram suas carreiras com o pé direito e ganharam Oscar de melhor atriz em sua estréia no cinema. Foram elas: Shirley Booth em “A Cruz da Minha Vida” de 1952; Barbra Streisand por “Funny Girl – A Garota Genial” em 1968 e Marlee Matlin em “Filhos do Silêncio” em 1986.

EMPATE NA CABEÇA


Só houve empate na escolha de melhor ator e atriz duas vezes na historia do Oscar. Em 1932, Fredric March por “O Médico e o Monstro” e Wallace Beery por “O Campeão”.
Entre as mulheres, o empate ocorreu em 1968 quando Barbra Streisand por “Funny Girl – A Garota Genial” dividiu a premiação com Katharine Hepburn por “O Leão no Inverno”.




OS AZARÕES


Entre os homens, Richard Burton e Peter O´Toole foram os recordistas entre os atores indicados que nunca ganharam o Oscar. Receberam 7 nomeações cada um. Do lado das mulheres Deborah Kerr puxa o bloco dos azarões com 6 indicações. Deborah e O´Toole foram homenageados com o Oscar honorário no final de suas carreiras. Burton morreu sem esse privilegio.

QUANDO TALENTO NÃO TEM IDADE
Mais velho melhor ator – Henry Fonda – 76 anos - Num Lago Dourado, em 1981.
Mais velha melhor atriz – Jessica Tandy – 80 anos - Conduzindo Miss Daisy, em 1989.
Mais velho ator coadjuvante – Christopher Plummer – 82 anos - Toda Forma de Amor, em 2012.
Mais velha atriz coadjuvante – Peggy Ashcroft – 77 anos - Passagem Para a Índia, em 1984.


OS MAIS NOVOS A GANHAR UM OSCAR
Mais jovem melhor ator – Richard Dreyfuss – 29 anos – A Garota do Adeus, em 1978.
Mais jovem melhor atriz - Janet Gaymor – 22 anos – Sétimo Céu, em 1928.
Mais jovem atriz coadjuvante – Tatun O´Neal – 10 anos - Lua de Papel, em 1973.
Mais jovem ator coadjuvante – Timothy Hutton – 19 anos – Gente Como a Gente, em 1980.

Diretores queridinhos

John Ford – Único tetra campeão como melhor diretor: em 1935 “O Delator”, em 1940 “As Vinhas da Ira”, em 1941 “Como Era Verde o Meu Vale” (dois anos seguidos) e em 1952 “Depois do Vendaval”.

Tri campeões

Frank Capra em 1934 por “Aconteceu Naquela Noite”, em 1936 por “O Galante Mr. Deeds” e em 1938 por “Do Mundo Nada se Leva”.

Willian Wyler - Em 1942 por “Rosa da Esperança”, 1946 “Os Melhores Anos de Nossas Vidas” e em 1959 “Ben-Hur”.